lOJAS RENNER
O IMPÉRIO DA
MODA NO RS
SÍNTESE HISTÓRICA
Sede em São Sebastião do Caí

Sede em Porto Alegre

A história da marca Renner S.A. está diretamente ligada à trajetória de seu idealizador, o empreendedor A. J. Renner. Um jovem corajoso, ousado e empenhado em aprender a fazer o melhor.
Venha entender a construção deste Império de Moda que surgiu no interior do Rio Grande do Sul:
1898 – A. J. Renner muda-se para Porto Alegre, inicialmente começou a trabalhar como aprendiz e logo depois passou a ser artífice na Joalheria Foernges.
1903 – Retornou para São Sebastião do Caí e inaugurou uma ourivesaria com ajuda de seu pai.
1907 – Tornou-se sócio na empresa do sogro e dos cunhados, a Christian Jacob. Trein & Co. Neste ano a Trein administrava a empresa de Navegação do Rio Caí, com três vapores e uma refinaria de banha, e realizava exportação de produtos coloniais da região como: tecidos, sal, ferramentas, máquinas e gênero alimentícios. A.J. Renner era um dos seis caixeiros viajantes da empresa.
1908/1909 – Neste período cresce o interesse dos atacadistas e aumentam os serviços ligados ao varejo. A. J. Renner aproveitou esse momento para aprender e participar ativamente das mudanças da época. Começou a fazer negócios com os atacadistas, percorrendo os distritos para apresentar amostras de produtos, fechar novos negócios e efetuar cobranças.
1910 – Com a chegada das ferrovias ocorreram mudanças nas formas de fazer negócio. Consciente desta nova realidade A. J. Renner converteu suas ações para a participação em um novo negócio – uma tecelagem – em parceria com Christian Trein e Frederico Ments.
1911 – No início do ano a tecelagem entra em operação com teares de madeira, na cidade de São Sebastião do Caí, no interior do estado. Devido a falta de máquinas apropriadas ocorreram sucessivas tentativas frustradas de produção ao longo de um ano.
1912 – Diante das dificuldades na tecelagem os sócios desanimaram, mas A. J. Renner que havia investido todo o seu capital no negócio, assumiu a direção da empresa e nascia a A. J. Renner & Cia. Assim surgiam os primeiros tecidos produzidos no Rio Grande do Sul. Com o capital social de 100 mil cruzeiros, A. J. Renner inicia a produção em um velho galpão de madeira, que antes servira de pousada de tropeiros. Agora ali eram produzidos tecidos com fios importados vindos da Europa.
1914 – A fábrica começa a ser transferida para Porto Alegre, e já neste ano eram construídas fiações cardadas, procedentes da Alemanha. Os fios eram produzidos na capital e enviados a São Sebastião do Caí para lá serem empregados na tecelagem e na confecção de palas.
* Nesta mesma época, A. J. Renner concluíra suas experiências para a produção de um pano impermeabilizante, com o qual fez a capa para montaria com características originais, cuja patente de invenção foi registrada, levando a capa o nome de “IDEAL”.
1916 – A projetada mudança do estabelecimento de Caí para Porto Alegre se concretizou nesse ano, com a construção de novos pavilhões no Bairro Navegantes. A procura pelas capas evidenciava a enorme aceitação que teria o artigo nos anos seguintes. No final desse ano, houve o ingresso de novos sócios na empresa.
1917 – As vendas triplicaram comparadas aos anos anteriores o que evidenciava a enorme aceitação que teria o artigo no mercado masculino. A Renner consagrou a iniciativa de fixação da companhia na capital gaúcha.
1920 – Novas máquinas são recebidas da Europa. A venda das capas continuava crescendo e a empresa atinge quase dois milhões de cruzeiros neste ano. Novas marcas de capas foram lançadas – Oriental e Colonial.
1922 – Neste ano foi lançado o vestuário masculino. Um traje esporte, feito do mesmo tecido da Capa Ideal e com a mesma denominação. Neste início havia apenas um único feitio e poucos padrões. O novo artigo teve larga aceitação popular, pois a fabricação de ternos masculinos, até então no estado, era praticamente monopolizada pelos alfaiates. Com a fabricação em escala industrial, a demanda por esse produto passou a ser atendida, com custos bem menores, já que a empresa se verticalizava e dispunha de todos os processos de produção, desde a fiação ao tingimento e confecção, incluindo a distribuição e venda direta do produto.
1923 – A grande demanda dos ternos Ideal exigiu o manuseio de outros tecidos, como as casemiras que poderiam ser lavadas sem estragar o tecido. Novos processos também foram introduzidos na fábrica e para garantir a qualidade tornou-se necessário também a produção de aviamentos, forros, entretelas, etc.
1932 – Realizavam vendas por atacado através de vários revendedores espalhados pelo interior do Rio Grande do Sul e por outros estados. As vendas pelo varejo passaram do prédio alugado na Rua Vigário José Inácio para a esquina da Rua Dr. Flores com a Av. Otávio Rocha, onde até hoje esta localizada uma das lojas da empresa Renner.
1933 – Neste momento foi estudado um plano de cultivo da fibra têxtil e de linho. Também foram instaladas as primeiras máquinas de fiar linho trazidas da Europa.
1935 – O Edifício Renner foi ampliado com a compra de um terreno ao lado da rua Dr. Flores, onde se construíram cinco andares paralelos ao corpo do edifício existente.
1936 – É dado o início da cultura do linho na cidade de Farroupilha. Constituindo-se a firma Renner Beltrami e Cia. Ltda. Mais tarde o plantio estendeu-se também para Veranópolis. Para a industrialização da palha do linho, foram instaladas usinas naquelas localidades. Posteriormente a empresa instalou usinas mais modernas e com novos procedimentos nas cidades de Erechim e Encruzilhada do Sul.
Ainda nesse ano, surgiu a fábrica de máquinas de costura Renner Ltda., já existente sob outra razão social desde 1932.
Foi esta a primeira fábrica de máquinas de costura fundada no Brasil.
1939 – Com a 2ª Guerra Mundial ocorreu um recesso no ritmo de crescimento da fábrica. A escassez de algumas matérias primas básicas, importadas provocou a baixa da produção, forçando a A. J. Renner e Cia, por algum tempo, a racionar a venda dos artigos entregues às revendedoras.
1940 – A empresa expandiu sua oferta de mercadorias e tornou-se uma loja de departamentos. Buscando a diversificação desenvolveu paralelamente a venda de outros produtos como: móveis, tapeçaria, eletrodomésticos, calçados e bijouterias.
1941 – Aconteceu a maior enchente da história da cidade de Porto Alegre, as águas invadiram a fábrica que teve muito prejuízos. A recém iniciada Fábrica de Chapéus Renner Ltda. Pegou fogo e não foi mais reconstruída, em seu lugar surgiu uma indústria de feltros a S. A. Feltros Renner
1944 – A firma A. J. Renner e Cia transformou-se em sociedade anônima, A. J. Renner S. A. – Indústria do Vestuário. Ano em que também foi fundada a cooperativa de consumo dos empregados das indústrias Renner. Neste ano foram construídos mais cinco novos pavimentos no Edifício Renner.
1945 – Foi inaugurado em 26 de maio o Restaurante Terrasse Renner no 9º e 10º pavimento do Edifício Renner. Uma das maiores referências de elegância da capital, local utilizado para chás e desfiles de moda.
Fundação da Cooperativa de Crédito Indústrias Renner, mais uma iniciativa no setor do cooperativismo, colaborando estreitamente com a cooperativa de consumo.
É lançado o primeiro número do “Boletim Renner” órgão que registrava todos os fatos ligados à vida das Indústrias Renner.
1954 – Constituiu-se a Fundação A. J. Renner, entidade que passou a cuidar dos serviços sociais mantidos pela empresa, junto aos seus colaborados e familiares.
1959 – No setor de mão de obra foram aperfeiçoados métodos de trabalho, racionalizados serviços e operações mecânicas. Ações que resultaram em um aumento da produtividade e a necessidade de criar um plano de reequipamento da fábrica com a aquisição de máquinas de passar roupa, máquinas especiais para costura, máquinas de lavagem de lã, novas retorcedeiras. A produção nessa época era de aproximadamente 2.900 unidades, por dia, entre: casacos, calças, capotes, japonas, sobretudos, ponchos e palas.
No setor comercial, já existiam sete lojas Renner na capital, mais de 400 revendedores estabelecidos. No setor de lançamentos a Renner utilizava novos tecidos e criava grandes campanhas promocionais.
1960 – As lojas Renner está entre as pioneiras que criaram o Clube de Diretores Lojistas.
1965 – Foi constituída a companhia Lojas Renner S/A. Devido ao seu crescimento e evolução, o grupo A. J. Renner optou por tornar independentes as diferentes empresas que o formavam, ocasião em que foi então constituída a companhia Lojas Renner S.A.
1967 – As Lojas Renner passaram a ser uma empresa de capital aberto.
1971 – A Renner atinge a marca de 500 mil crediaristas.
1973 – Inaugura loja no Iguatemi Porto Alegre, primeiro shopping center da capital gaúcha.
1991 – Renner passa por profunda reestruturação e começa a operar no formato de loja de departamentos especializada em moda, focada principalmente no público feminino.
1994 – A partir desse ano teve início um plano de expansão que foi conquistando vários estados do Brasil. Plenamente reestruturada, a Renner expandiu suas operações para os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e para o Distrito Federal, consolidando sua posição nesses mercados como uma loja de departamentos com mercadorias de qualidade a preços competitivos.
1996 – A Renner fundamentada na ideologia do seu criador A. J. Renner, que desde o início sempre levou em considerarão a opinião dos funcionários instituindo a caixa de sugestões. Ação que foi estendida muitos anos depois para o consumidor, com o lançamento do Encantômetro, um painel eletrônico localizado na saída de cada loja, para monitorar a qualidade do atendimento oferecido pelos colaboradores. A percepção e o grau de encantamento do cliente.
1997 – Este ano marcou a entrada das Lojas Renner no estado de São Paulo com a aquisição das tradicionais e famosas lojas Mappin e Mesbla.
1998 – Em dezembro deste ano, a J. C. Penney Brazil Inc., subsidiária de uma das maiores redes de lojas de departamentos dos EUA, adquiriu o controle acionário da companhia, até então detido pela família Renner, bem como outras ações detidas por acionistas minoritários. Como subsidiária do grupo J. C. Penney a Renner obteve alguns benefícios operacionais, tais como o acesso a fornecedores internacionais, especialistas na escolha de pontos comerciais, bem como a procedimentos e controles internos diferenciados.
2002 – A Companhia foi pioneira em implantar no país o conceito de Estilos de Vida no desenvolvimento de suas coleções e na organização de suas lojas. A exposição coordenada de roupas, calçados e acessórios, sob marcas que refletem diferentes atitudes, interesses e personalidades, facilita a escolha dos clientes, pois permite que eles identifiquem claramente o conjunto de peças que melhor reflete seu jeito de ser e de viver, otimizando o seu tempo de compras.
2003 – A Renner deixa de comercializar utensílios domésticos, para se dedicar exclusivamente a venda de vestuário e acessórios.
2005 – A J. C. Penney colocou à venda suas ações na bolsa de valores, deixando de ter o controle acionário da empresa. O mercado considerou a operação bem sucedida: 850 investidores compraram ações da Renner. Ninguém deteve o controle da empresa, os dez maiores acionistas foram de fundos estrangeiros.
2006 – Renner iniciou a segunda fase do plano de expansão e a rede passou a atuar nos estados de Pernambuco, Ceará e Bahia.
2007 – Entrou no mercado da Região Norte e ampliou sua presença no Nordeste.
2010 – A empresa foi a décima marca mais valiosa do Brasil e considerada a melhor em atendimento ao cliente. Foi também considerada pela revista Consumo e Varejo, como a melhor empresa no setor de consumo e varejo da América Latina.
Lançamento a Loja na web (e-commerce)
2011 – Aquisição da cadeia de lojas Camicado. José Gallo, atual presidente da empresa ganha o prêmio de melhor executivo do setor varejista do Brasil.
2013 – A Renner vem se diferenciando no segmento de varejo de moda por investir no conceito de lifestyle que veste homens, mulheres, adolescentes e crianças de acordo com o estilo de vida de cada um. O conceito levou à criação de marcas próprias como: Just be, Blue Steel, Rip Coast, Get Over, Request, entre outras. Com isso, a rede vem conquistando a fidelidade dos seus novos clientes e reforçando a dos antigos. Atualizada com as tendências de mercado e preparada para oferecer o melhor da moda e dos estilos aos seus clientes, a Renner é hoje a terceira maior rede de varejo especializada em roupas no país, com mais de 101 lojas espalhadas pelos quatro cantos do Brasil.
Primeira Loja Alugada

Loja na rua Dr. Flores com a Otávio Rocha
